segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
Saudações estimados Irmãos, vamos intercambiar sobre SESSÃO BRANCA. A expressão “Sessão Branca” não se refere à cor da reunião; é sim um erro de interpretação de traduções, o “Branca” é no sentido de não ter nada, sem detalhes, ou seja, uma Reunião com Maçons e não Maçons onde os aspectos que dão sentido ao Rito não são usados. Se realizado em um Templo Maçônico, este deve ter seus Mistérios (detalhes) preservados das vistas profanas. Talvez por exemplos, eu consiga ser mais claro:
1) A própria expressão “Sessão Branca” deve ser substituída pela expressão “Sessão Pública”, por uma questão de lógica, o mundo profano ao se ver de frente a um livreto ou convite para a “Sessão Branca da ARLS........” automaticamente pensa: Se tem sessão branca, deve ter sessão negra e instintivamente a mente deturpada faz a associação: Sessão Negra com Magia Negra.
2) Uso de velas, outro artefato que é ligado às religiões e segmentos esotéricos e não nos esqueçamos que Maçonaria não é religião, não podemos deixar dúvidas quanto a isto. Muito cuidado na condução dos trabalhos.
3) O uso do Livro da Lei deve ser feito com muito critério, é um absurdo vermos em Sessão Pública um Irmão ler uma passagem e se ajoelhar perante o mesmo. Deve constar na fala do Presidente da Sessão, uma rápida explicação de que a Maçonaria não é uma religião, mas que nem um Maçom começa uma nova tarefa sem antes lembrar (cuidado com a palavra “invocar”) do criador e que sendo a maioria da sociedade brasileira cristã, será lido um salmo ou provérbio. De preferência lido por uma cunhada, afinal a Sessão Pública é uma atividade da família Maçônica.
4) Balandrau, neste caso é terminantemente desagradável, o uso do mesmo é tolerado em sessões ritualísticas, há ritos que não o reconhecem como traje maçônico e em Sessões Públicas os Irmãos “balandreados” serão vistos como Magos, Monges (principalmente quando são bem largos, tem capuz e o cinto é uma corda com nós nas pontas); se o Irmão não tem terno preto, vai com a roupa que tiver.
5) Utensílios da Oficina, boa parte deve ser guardada; bastões dos Diáconos e do Mestre de Cerimônia, candelabros, colunetas, painéis, e em especial, “aquele” equipamento que usamos na Exaltação que costuma ficar “guardado” atrás dos últimos bancos ou muito bem encostado pelos corredores. Quando um profano vê o “distinto”, não tem outra alternativa a não ser acreditar nas bobagens fúnebres que falam de nós, culpa nossa!
6) Posso até causar polêmica e até espero que o próximo comentário resulte em belas Pranchas de Arquitetura discordando do Irmão Quirino. Sou contra o uso dos Paramentos em Sessões Públicas. O Avental, Colares, punhos não são enfeites, eles têm um significado maçônico, são instruções, cada qual tem seu valor e uso determinado em Sessões Ritualísticas, usá-los fora desse contexto sería profaná-los. Já assistí Sessões Públicas com Irmãos paramentados com alfaias dos graus superiores e se alguém achar que isto não tem importância, pense quais reações terão os não iniciados ao verem um Irmão com o avental do Grau Nove.
7) Uso das Comendas e medalhas nos remete a uma conhecida frase: “Se és apegado às distinções humanas, retira-te, pois nós aqui não as conhecemos.” e tem Irmão que bate no peito vangloriando-se das medalhas conquistadas para a Instituição.
8) Para o sucesso da atividade são imprescindíveis: Pontualidade, Objetividade, Participação e Conteúdo. A reunião deve começar na hora marcada e nunca ultrapassar duas horas de duração. Os trabalhos devem ser focados no tema da reunião; se for comemoração do Dia das Mães, nada de entregar comendas para autoridades e Irmãos. Todos os Irmãos do Quadro deverão ter alguma fala ou “movimento”, nada de centralizar o cerimonial nas mãos de meia dúzia. Montar um enredo para a Sessão que tenha a entrada da Bandeira Nacional, explicações sucintas sobre o que venha a ser a Maçonaria, combinar com uma cunhada que falará em nome das demais.
E o mais importante, cuidado ao inserir aspectos que algum Irmão acha bonito e que pode ser profanação do Templo ou gerar especulações entre os presentes. Estive em uma “Sessão Branca” que em determinado momento o Venerável mandou que dessem entrada ao Cálice de Vinho e da Bandeja de Pães, não pensei duas vezes; saí correndo!
Colaboração: Sérgio Quirino Guimarães
Saudações estimados Irmãos, vamos intercambiar sobre SESSÃO BRANCA. A expressão “Sessão Branca” não se refere à cor da reunião; é sim um erro de interpretação de traduções, o “Branca” é no sentido de não ter nada, sem detalhes, ou seja, uma Reunião com Maçons e não Maçons onde os aspectos que dão sentido ao Rito não são usados. Se realizado em um Templo Maçônico, este deve ter seus Mistérios (detalhes) preservados das vistas profanas. Talvez por exemplos, eu consiga ser mais claro:
1) A própria expressão “Sessão Branca” deve ser substituída pela expressão “Sessão Pública”, por uma questão de lógica, o mundo profano ao se ver de frente a um livreto ou convite para a “Sessão Branca da ARLS........” automaticamente pensa: Se tem sessão branca, deve ter sessão negra e instintivamente a mente deturpada faz a associação: Sessão Negra com Magia Negra.
2) Uso de velas, outro artefato que é ligado às religiões e segmentos esotéricos e não nos esqueçamos que Maçonaria não é religião, não podemos deixar dúvidas quanto a isto. Muito cuidado na condução dos trabalhos.
3) O uso do Livro da Lei deve ser feito com muito critério, é um absurdo vermos em Sessão Pública um Irmão ler uma passagem e se ajoelhar perante o mesmo. Deve constar na fala do Presidente da Sessão, uma rápida explicação de que a Maçonaria não é uma religião, mas que nem um Maçom começa uma nova tarefa sem antes lembrar (cuidado com a palavra “invocar”) do criador e que sendo a maioria da sociedade brasileira cristã, será lido um salmo ou provérbio. De preferência lido por uma cunhada, afinal a Sessão Pública é uma atividade da família Maçônica.
4) Balandrau, neste caso é terminantemente desagradável, o uso do mesmo é tolerado em sessões ritualísticas, há ritos que não o reconhecem como traje maçônico e em Sessões Públicas os Irmãos “balandreados” serão vistos como Magos, Monges (principalmente quando são bem largos, tem capuz e o cinto é uma corda com nós nas pontas); se o Irmão não tem terno preto, vai com a roupa que tiver.
5) Utensílios da Oficina, boa parte deve ser guardada; bastões dos Diáconos e do Mestre de Cerimônia, candelabros, colunetas, painéis, e em especial, “aquele” equipamento que usamos na Exaltação que costuma ficar “guardado” atrás dos últimos bancos ou muito bem encostado pelos corredores. Quando um profano vê o “distinto”, não tem outra alternativa a não ser acreditar nas bobagens fúnebres que falam de nós, culpa nossa!
6) Posso até causar polêmica e até espero que o próximo comentário resulte em belas Pranchas de Arquitetura discordando do Irmão Quirino. Sou contra o uso dos Paramentos em Sessões Públicas. O Avental, Colares, punhos não são enfeites, eles têm um significado maçônico, são instruções, cada qual tem seu valor e uso determinado em Sessões Ritualísticas, usá-los fora desse contexto sería profaná-los. Já assistí Sessões Públicas com Irmãos paramentados com alfaias dos graus superiores e se alguém achar que isto não tem importância, pense quais reações terão os não iniciados ao verem um Irmão com o avental do Grau Nove.
7) Uso das Comendas e medalhas nos remete a uma conhecida frase: “Se és apegado às distinções humanas, retira-te, pois nós aqui não as conhecemos.” e tem Irmão que bate no peito vangloriando-se das medalhas conquistadas para a Instituição.
8) Para o sucesso da atividade são imprescindíveis: Pontualidade, Objetividade, Participação e Conteúdo. A reunião deve começar na hora marcada e nunca ultrapassar duas horas de duração. Os trabalhos devem ser focados no tema da reunião; se for comemoração do Dia das Mães, nada de entregar comendas para autoridades e Irmãos. Todos os Irmãos do Quadro deverão ter alguma fala ou “movimento”, nada de centralizar o cerimonial nas mãos de meia dúzia. Montar um enredo para a Sessão que tenha a entrada da Bandeira Nacional, explicações sucintas sobre o que venha a ser a Maçonaria, combinar com uma cunhada que falará em nome das demais.
E o mais importante, cuidado ao inserir aspectos que algum Irmão acha bonito e que pode ser profanação do Templo ou gerar especulações entre os presentes. Estive em uma “Sessão Branca” que em determinado momento o Venerável mandou que dessem entrada ao Cálice de Vinho e da Bandeja de Pães, não pensei duas vezes; saí correndo!
Colaboração: Sérgio Quirino Guimarães
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